18 de mai. de 2008

Adolescentes

A Cataluña tem sido ao longo dos anos um género de região adolescente. Acima de tudo é uma região que para além de um artista e um clube de futebol pouco mais tem. A sua fama mundial passou um bocado por mostrar ao mundo o quanto eram sofisticados e diferentes de uma Espanha demasiado latina.
No fundo, vão tentando galvanizar-se através da provocação. Assim foi quando declararam Barcelona cidade anti-taurina. Na altura, Barcelona era uma das maiores praças do mundo e um símbolo vivo de uma Espanha que os políticos catalães gostariam de abafar.
Desconheço os interesses que circulam pelos bastidores da Cataluña. Desconheço grande parte da sua política, aliás. Mas, tentar provocar desentendimentos deste género é, no mínimo, adolescente.
Ainda bem que os dois Estados mantém uma forte relação de respeito mútuo. Algo que não deve fazer parte do código de valores deste palhaço

3 comentários:

Justiceiro de Fafe disse...

Caro Casca,
não deixa de ser curioso que essa região adolescente é a razão da sua nação ser independente. Não fosse a Guerra da Catalunha em 1640 e se calhar tínhamos um crescimento económico de 3 por cento e se calhar o senhor seria militante de uma qualquer agremiação independentista.

Casca de Carvalho disse...

Meu caro Justiceiro das regiões autónomas,

compreendo que o único motivo que vos mova seja a balbúrdia, mas nem era aí que eu queria chegar.
Se reparar bem, é no bom relacionamento entre os dois Estados - Espanha e Portugal - que centro o meu post. Não entendo a provocação como algo dirigido a nós, mas algo para chatear Madrid, mais uma vez.
Em relação à minha nação independente, julgo não ser esse o único motivo, seria até um pouco redutor. Mas lá está, o meu amigo hoje resolveu fazer de Hermano Saraiva.

Anônimo disse...

O que o senhor Carod-Rovira denuncia é todo um raciocínio que os espanhóis têm. Os espanhóis, sejam castelhanos ou não. Os catalães terão o mesmo raciocínio em relação a Valência. E o EUA em relação ao mundo. Basta tentar consultar os livros de estudo, perceber a forma como trabalham (bem) o avanço das suas empresas perante os seus territórios de dominação. É algo imperial, e castelhano de facto.

justiceiro