31 de jan. de 2009

Sampaio is back?

É público que não simpatizo com Anibal Cavaco Silva. Simpatizo ainda menos com o Presidente da República. Falta de carisma e cobardia são dois dos defeitos que lhe aponto. Para o país, é mais grave, muito mais grave, o segundo. O caso Freeport é disso prova. Cavaco escusa-se a comentar o caso dizendo apenas que este é um ssunto de Estado. Certissimo. Até aqui estamos de acordo. Mas exactamente por ser um assunto de Estado, da maior importância, é que exige uma tomada de posição de Cavaco Silva. Ou bem que diz que até prova em contrário Sócrates está inocente e legitimamente à frente do executivo, prestando-lhe assim o apoio institucional que Sócrates e o país precisam, ou bem que aceita as suspeitas como fundadas e dissolve a Assembleia convocando eleições antecipadas e acabando com este meio-estado que não é frio nem quente. Com esta postura Cavaco é responsavel pela manutenção de um constante estado de suspeição que nos desvia de questões fundamentais. Arrisca-se ainda a ver o seu comportamento comparado ao de Sampaio que manteve o governo de Santana em banho maria o tempo suficiente para a organização do PS (até podem ser coincidências mas a cronologia encaixa). Tenho dito várias vezes que mais do que liquidez, incentivos e apoios, o país, a Europa e o Mundo, precisam de confiança. Cavaco tem feito o contrário e isso só pode ser classificado como um péssimo serviço a Portugal...

A desgraça de uns, a salvação de outros

Em ano de crise, de desemprego e outras desgraças, a IURD última o seu "templo" na cidade do Porto. Visão ou ajuda divina?

30 de jan. de 2009

Porque hoje é sexta

é importante fazer o balanço da semana que se pode resumir nestes 4 pontos essenciais:

1. 345 567 manchetes com Sócrates/Freeport;
2. 345 567 conferências de imprensa, comunicados e afins sobre Sócrates/Freeport;
3. 345 567 novos desempregados anunciados;
4. 345 567 oportunidades perdidas na resolução da crise por estarmos com a atenção focada onde não devemos.

O que vale é que é sexta e o fim de semana está mesmo à porta.

29 de jan. de 2009

Vergonhoso e só possivel nesta balburdia de governo

O Citius e o Habilus, sistemas informáticos onde são "carregados" os processos judiciais, está sob a alçada do Ministério da Justiça. Segundo um manifesto (notícia TSF) apresentado e subscrito por diversos magistrados, estes sistemas podem ser acedidos por funcionários do Ministério existindo inclusivamente, a hipotese de alterar o que nos processos e despachos está escrito violando o principio de independência entre poderes e o próprio segredo de justiça. Quero acreditar, quero mesmo, que esta sitação foi criada por pura incompetência e não deliberadamente. De uma ou de outra forma, a situação é grave e exige correção imediata, não dispensando o apuramento de responsabilidades.

O silêncio de MFL

peço desculpa mas não resisti...


Note-se a data de criação do twitter e a declaração de intenções. Possivelmente o twitter nem terá sido criado por ela. Se assim fôr fica só a piada...

28 de jan. de 2009

A dura realidade

Talvez publicado no Finantial Times e em Inglês, tenha mais credibilidade:

“Behind this is the broader issue of loss of competitiveness on Europe’s southern fringe. Unable to devalue their currency, weaker economies can only restore competitiveness by cutting jobs and real wages”

via sedes

Não é voltar a bater no ceguinho...

... mas espanta-me, a sério que me espanta, que pessoas tão ingénuas e tão distraídas que nem saibam o que é seu e o que não é - talvez aqui resida a resposta - cheguem tão longe e alcancem tanto sucesso.

Nem por acaso (act)

Ontem falava com o Justiceiro sobre o medo que tinha de o meu twitter ser uma super-máquina geradora de spam. Hoje recebo isto (entretanto já bloqueado)... salvam-se os fartos seios.
act - entretanto recebi este... na minha opinião, melhoraram o modelito (tambem já bloqueado).

Finalmente o reconhecimento mediático

Dias Loureiro (link) e Sócrates (link) batem-se pelo destaque no Público online. O PSD finalmente, na ribalta.

Jurista ou Ex-Ministro?

Ficamos sem saber se Freitas emite a sua opinião como jurista ou como ex-Ministro de Sócrates (Público).

27 de jan. de 2009

Bodas de diamante

É isso não é? 75 sessões sempre a baixar. A Euribor está em minimos de há 3 anos. Apesar de a sua margem ser cada vez mais reduzida, uma vez que se aproxima da taxa referência do BCE e não se vislumbram novos cortes, as Euribor continuam o seu trajecto descendente, hoje pela 75ª vez consecutiva. Desde 10 de Outubro de 2008 a descida supera já os 200 pontos, and counting... A acompanhar a descida das Euribor estão tambem os créditos à habitação que vão sendo revistos. O cenário pior são os Créditos revistos em Novembro com Euribor a 6 meses. Esses, vão ter de esperar até Maio pra ver a sua prestação diminuir.
Euribor 3 meses - 2,130%
Euribor 6 meses - 2,239%

A capacidade de só discutir o acessório

Quem já viu uma Ficha (Europeia) de Informação Normalizada para um Crédito Habitação (CH)sabe o quanto é dificil interpretá-la se não existirem conhecimentos previamente dquiridos na área financeira. A sua compreensão torna-se mais dificil quanto menor fôr o conhecimento (titulos académicos à parte) do ou dos contratantes. Essa franja da sociedade, mais susceptivel de ser levada pelo léxico do "especialista" que tem à frente e pelas impecáveis simulações em formato pdf não foi, nem o será com estas novas propostas, defendida. Tão somente porque a vergonha impede-os de perguntar e quando perguntam, o "especialista" consegue enrolar e dar a volta. Uma questão tão simples, mas vital, como são as simulações para euribor +1 e euribor +2, é normalmente resolvida com um marcador fluorescente que só destaca a simulação actual. Qualquer contratante de um CH só deve avançar se sentir confortável a pagar uma prestação com euribor+spread+2%. É que a euribor tambem sobe. Hoje está a descer mas amanhã pode subir. Se pensarmos que um CH é normalmente feito a 30 ou mais anos é fácil de prever as dificuldades que passará quem não levar em conta o potencial agravamento da prestação.
Mas algo mudou desde Agosto de 2008. São hoje os bancos, os primeiros a acautelar os clientes. Não por altruismo, palavra que nem figura nos seus dicionários, mas para evitar a todo o custo o mal-parado, razão primeira das dificuldades porque passaram,... e passam. Parece-me pois, que a desinformação se resolveu, não por intervenção de terceiros, mas por comunhão de interesses de ambas as partes. No entanto, tal não afasta nem dispensa uma observação atenta por parte do reguldor.
Há ainda um outro aspecto, no projecto de Aviso sobre Deveres de Informação no Crédito à Habitação que hoje é noticiado, que me cusa alguma confusão. A obrigação de comunicação com 30 dias de antecedência da alteração as condições de empréstimo, taxas de juro no essencial. Ou eu não percebi bem ou o que o projecto pede é impossivel de satisfazer tão somente porque a revisão de euribora aplicar no empréstimo é feita com base nos valores obtidos no mês anterior à revisão. Na melhor das hipóteses, esse valor é sabido na manhã do último dia útil. Ora, só os bancos que cobram nos primeiros dias do mês conseguem cumprir tal prazo e mesmo assim, terão de ser lestos no processamento de euribor e envio para os clientes. Bancos como o Millennium que cobram normalmente por volta do dia 22 não terão hipótese de o fazer. E não se espantem que esta nova obrigação, a juntar ao extrato mensal enviado venha a ser cobrada...

26 de jan. de 2009

estão de volta os amigos de Adrianse

Paulo Assunção afirma ter sido ameaçado com um tiro no joelho se não renovasse com o F C Porto. (via Público) Diz tambem ter presentado queixa na Policia o sucedido. Como até, não se soube de nada oficialmente, presumo, ou quero presumir, que o caso ainda está em investigação. Já vai sendo tempo da corja que gravita e parasita em torno d F C Porto pagar pelos seus actos. Não há lugar no futebol para animais... que ainda por cima têm a simatia, ou pelo menos o silêncio, da administração.

Do nexo de causalidade (act)

O Barclays bateu o pé à nacionalização e efectuou amortizações no valor de 8,5 mil milhões de euros. Segue hoje a valorizar acima dos 45%. Há coisas fantásticas não há? Está a ver onde anda o dinheiro Director?
act: A valorização acabou por ser de 70% (setenta por cento para que não restem dúvidas)

Conversa de metro

Às vezes a sabedoria popular tem os seus momentos. Hoje de manhã no Metro do Porto, alguém se saiu com esta pérola sobre a crise: "Esta crise é uma tanga. O dinheiro que havia há um ano atrás desapareceu? Foi queimado? Não! Está é todo no bolso de meia dúzia de azeiteiros!" Ora assim de repente...

Do rigor

Talvez seja importante chegar ao fim da notícia para se perceber o rigor com que o banco de Fernando Ulrich é gerido. Até lá chegarmos, percebemos que Rendeiro apostou muito em bolsa, era esse o core business do banco, e que perdeu tambem muito do que apostou, - as apostas são mesmo assim. É natural que empresas alavancadas na bolsa sintam sérias dificuldades quando esta atravessa períodos de fortes perdas, como foi e está a ser o caso mas já é menos natural que não tenham reservas alocadas em produtos de menor risco para fazer face a esses tempos de dificuldade, - a ganância explica uma parte. O que não é nada natural, ilegal até, é a engenharia financeira e maquilhagem das contas. Este é o ponto fulcral de toda a história BPP e onde Rendeiro pode ficar mal, pior será mais adequado, na fotografia. Uma empresa falida é grave e deve ser ajudada. Ao contrário, uma empresa falida com burla e ilegalidades dev ser fechada e os responsaveis responsabilizados.
No canto oposto, temos o BPI, um banco que tem em Ulrich e Santos Silva, dois responsáveis que pautaram a sua acção bancária pela discrição e pelo rigor. Não foi surpresa saber que o BPI não vai recorrer, pelo menos nos tempos mais próximos, à garantia do Estado e que os seus rácios de encontram acima dos impostos por lei e bastante acima dos congéneres. Tambem não surpreende que o BPI esteja a executar a divida da Privado Holding forçando a venda dasações da Brisa. É a luta contra o compadrio e o espelho do rigor.

Da petulância

Um tipo que está sentado numa mesa de reunião com um futuro Primeiro-Ministro e não se lembra disso passados uns anitos, ou é muito distraído ou muito petulante. Ou não quer contar a história toda...

25 de jan. de 2009

O pau de três bicos

A cada vez que Trichet baixa a taxa, facilita a vida a milhares de pessoas, ao mesmo tempo que retira incentivos à poupança noutros milhares. É uma balança onde a subida ou descida dos dois pratos é impossível. O benefício de um é necessariamente, o prejuízo de outro. O lucro da banca, no essencial, está no diferencial entre o preço de venda do dinheiro – empréstimos – e o preço de compra – depósitos e aplicações. Com a taxa directora fixada nos 2% diminuiu substancialmente os prémios de depósito desincentivando a poupança. Num cenário de ameaça de deflação este até poderia ser um estímulo ao consumo mas a crescente descrença numa recuperação rápida da economia vem anular esse efeito. Se lhe juntarmos também a crescente desconfiança na banca e sistema financeiro em geral, é fácil de perceber, que a intercepção de todos os parâmetros resulta num conjunto que poupa à parte do sistema bancário e financeiro ou na melhor das hipóteses em aplicações de muito curto prazo. Para além de limitar a acção das políticas monetárias abre espaço à franja menos ética da sociedade, leia-se “banqueiros de sarjeta”. Juros baixos nos depósitos e milhares de Portugueses com a corda na garganta são sangue para os tubarões que começam a dar à costa. O perfil destes novos predadores é algo diferente do do usurário típico. Os juros praticados são substancialmente mais baixos mas as garantias dadas para o empréstimo são altíssimas (cobrem-no, duplicam-no e mesmo triplicam-no) e as ameaças para que todos os pagamentos sejam cumpridos são levadas muito a sério (para não dizer mais). Isto enoja-me…

24 de jan. de 2009

Russian Weekend Passions

site clicando na foto

the one and only...

23 de jan. de 2009

Agulha em palheiro

Há já algum tempo que o faço mas por estes dias, é uma tarefa hérculea encontrar notícias positivas nos jornais. Comecei então a usar a técnica de as procurar nas secções mais improváveis mas por mais que procure, acreditem que até no JN procuro, na necrologia faltam sempre as fotos que esperava encontrar.

Que pague a Standard & Poor's

"A descida do ‘rating' da República portuguesa vai custar ao Estado mais 32 milhões de euros em juros da dívida pública. O valor resulta da diferença entre o agravamento do spread médio do mercado e o do spread português desde que foi colocado sob vigilância negativa".

É tempo de parar de discutir números

Um jantar com amigos seguido de um copo com amigos e uma interminavel, e boa, conversa com amigos, fez com que o acordar fosse algo problemático. Ao pequeno almoço, substituí a meia-de-leite por um café, comi uma barra de cereais e rematei com um sumo de laranja. Estava quase recuperado, leia-se meio-morto porque afinal de conts hoje é sexta-feira, quando ponho os olhos neste artigo, onde Vitor Constâncio continua a debitar pérolas e a desdenhar de quem não concorda com os seus números. Números, discussão de números, números, concordância com números, números, discordância dos números. É tudo quanto temos feito, como é óbvio, eu incluído. Seja 0,8 como aponta o Governo, seja o 1,6 defendido pela Comissão Europeia, seja um qualquer número que Constâncio atira entre os dois primeiros números o dado essencial é a certeza de que Portugal, a Europa e o Mundo entraram em recessão e não se vislumbra que dela saiam tão cedo. É hoje dificil saber o número do tombo e quantificar perdas mas sabemos que elas são uma realidade. Vamos então discutir saídas e rumos e esquecer a quantificação - em números - da nossa desgraça. Um país que contrai 0,8, 1,6, ou qualquer outro número abaixo de zero é igualmente um país com a economia em colapso. Interessa quantificá-lo? Talvez, mas não hoje...

22 de jan. de 2009

Me, myself and I

Os posts do Sociedade e outras bocas... no twitter.

Conversa da treta

Digam o que disserem, atirem-me com os argumentos mais rebuscados, façam teses de mestrado sobre o assunto. A verdade é que a tanga do rating passar de AA- para A+ é apenas mais um monumental embuste dos mercados financeiros e do muito que parasita à sua volta. E o estado português devia processar a Standard & Poor's. Porque quando o que se precisa é confiança, muito mais que liquidez, delírios económicos deste género não ajudam nada. Porque isto são delírios, são treta de gabinete. Digam o que disserem...

A Igreja contra-ataca

Lembram-se daqueles cartazes que começaram a circular por Londres (nos autocarros) onde se questionava a existência de Deus? Pois bem, a igreja inglesa decidiu contra-atacar e lançou uma campanha subordinada ao tema (vejam bem): «There are some question that can´t be answered by Google». Assim tem piada, não é ó Policarpo?

Estarão de saída?

Ventura Leite, deputado Socialista, a exercer o seu primeiro mandato na Assembleia - que pode coincidir com o último - teceu duras criticas à actuação de Mário Lino e Manuel Pinho, - noticia o Público. Inexperiente e negligente são os melhores adjetivos que encontramos na descrição da condução do processo de aquisição dos aviões Airbus. As criticas vêm agora de dentro o que debilita ainda mais a imagem dos dois ministros. E é aqui que a teoria da conspiração pode entrar.
Sócrates sabe que TGV e novo aeroporto são projectos muito discutiveis. Sabe também que Manuel Pinho e Mário Lino são chacota nacional variadas vezes. E sabe, melhor que ninguem, que as eleções legislativas se irão realizar numa conjuntura que não lhe é favorável. Se com este relatório Sócrates conseguir enterrar estes dois ministros, oferecendo-lhes por exemplo, um cargo na administração da Caixa ou na PT, consegue atrasar as obras faraónicas e deitar por terra uma das bandeiras do PSD. Consegue ainda um upgrade de imagem enorme num deputado eleito num circulo onde o PS só conseguiu eleger 8 dos 17 deputados.
Outra opção é crucificar Ventura Leite pelas verdades que disse, e não o colocar nas listas para as próximas legislativas. Perde-se um deputado que parece querer mesmo o bem da nação mas poupa-se uma reforma choruda...

21 de jan. de 2009

O Estado e não só...

A acompanhar o corte de rating do Estado Português, está também a Parpublica, a holding responsável pelas participações empresariais desse mesmo Estado, - Portugal. As reformas deixadas a meio e a leviandade com que Teixeira dos Santos e José Sócrates, muito por força do compromisso eleitoral do último, levaram-nos a esta situação que nos coloca em paralelo com Itália e Chipre e acima da Grécia. Esta é a grande e unica conclusão que podemos tirar desta baixa de rating que vem ainda dificultar mais a resposta à crise pois todo o financiamento estrangeiro fica agora mais caro.
A Parpublica é aqui apanhava por arrasto e graças às últimas políticas de defesa da banca e conseuqentes aumentos de capital para tapar o buraco por elas criado. É o resultado de "salvaremos todos quanto pudermos" afirmado por quem não tem a minima ideia do que deve ser salvado e de quanto há, ou pode haver, para salvar.

É a crise é...

“Seguramente que neste contexto o Governo não vai cumprir o seu objectivo de a economia portuguesa gerar 150 mil postos de trabalho. Seria algo de absolutamente espantoso que nos colocaria de certo como um exemplo único na economia mundial”
As frases são de Vieira da Silva e foram proferidas numa entrevista concedida hoje à TSF. Nela, deixa transparecer a ideia de que foi a crise que impediu este governo de atingir a meta (utópica logo à partida) e não a ineficácia das suas políticas. É bom lembrar que em inicios de Setembro, ainda antes do estoirar da crise, e a anos luz desta ser assumida pelo executivo, o emprego criado situava-se nos 100 mil postos. Ou seja, a um ano do fim da legislatura faltava um criar um terço do objectivo. Está bom de ver que se não fosse a crise (de costas largas) lá chegaríamos...

Do grande anúncio aos 30 milhõezitos

Os FIIAH foram uma das medidas mais badaladas do OE 2009. Sócrates e Teixeira do Santos disseram estar a apresentar a salvação para inúmeras familias e vaticinaram enormes sucessos para a medida. Foram longos meses a preparar a sua implementação que aconteceu ontem pelas mãos da CGD. Por muitas virtudes que estes fundos possam ter, e têm algumas, é importante dizer que é um produto de fim de linha, - implica a alienação da casa, obriga ao cumprimeto escrupoloso do contrato de arrendamento e pára a amortização de capital em divida e ainda existem dúvidas quanto ao preço a pagar na recompra caso seja essa a vontade do arrendatário. Do outro lado da balança, está a diminuição da despesa quer por força da inexistência de seguros e condominios quer pela amortização de capital (o que nem sempr pode ser compensatório - ver post) e o conforto de um contrato de "valor fixo". Para se tomar uma decisão objectiva e vantajosa, as contas são mais que muitas e os parâmetros imensos. A escassez de fundos da proposta da CGD poderá ser aqui positiva, na medida em que todos os processos serão analisados meticulosamente, tal como deixou antever o comunicado de ontem.
Mas deste anúncio ressalta uma conclusão óbvia. Estes fundos, na generalidade, não são vantajosos nem para a banca nem para o cliente e apenas podem ser aplicados numa pequena minoria, passe a expressão. E isto conclui-se pela ausência de fundos privados o que prova que não é aliciante entrar no negócio. Prova ambem que não é aliciante para o cliente pois se o fosse, seria consequentemente aliciante para a banca privada. Conclusão, mais uma vez tem de vir a Caixa limpar a borrada do Engenheiro e companhia...

da estranheza

Estranho que até ao momento ainda não tenha vindo nenhuma figura de proa, ou a própria líder do PSD queixar-se sobre o tempo de antena dado ontem a Barack H. Obama nos três principais telejornais da televisão Portuguesa, em detrimento do partido laranja...

20 de jan. de 2009

FIIAH no terreno

A Caixa Geral de Depósitos lançou hoje o seu Fundo de Arrendamento, que se insere na proposta inscrita no Orçamento de Estado como "Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional".
No comunicado é escrito que agora se segue o "trabalho com clientes para ver se é possivel e se é a mehor solução" o que antevê um estudo atento e personalizado de cada processo. Acrescentando que esta não será a melhor solução para todos os casos a CGD pretende difundir os 30 milhões iniciais do fundo por todo o território nacional. À partida o fundo parece curto pelo que, caso esteja interessado, deve acelerar a recolha de documentação e a apresentação da sua candidatura junto do banco.
Mais tarde, se o tempo me permitir, tentarei debruçar-me com mais atenção, ao Fundo agora criado.
Fica o link de um estudo (superficial) que fiz aqui no Sociedade que pode dar logo a indicação da vantagem ou desvantagem do Fundo no seu caso particular. Outras questões no Negócios.

Parolos, há-os por todo o lado

As maciças mobilizações públicas só podem ter duas razões: greves ou parolice. A fé poderia ser outra mas como, para mim, redunda na segunda vou deixá-la de parte. Nos Estados Unidos vivem-se momentos de fé e parolice. A esperança e a confiança no "Messias" levam a que milhares estejam já a dirigir-se para o capitólio - é ainda madrugada em Washington - para conseguir um "bom lugar" na tomada de posse bem ao estilo de uma inauguração IKEA em Portugal. E é sempre bom lembrar que quanto maior é a expectativa maior é a desilusão...

O partido dos ex's

Luis Filipe Menezes é ex-líder do Partido e não pára de pedir a cabeça de Manuela. Passos Coelho é ex-candidato a líder estando agora "ao lado" de Manuela mas contrariando-a a cada esquina. Manuela é a líder a prazo que tem de lidar com estes dois - e outros - militantes descontentes até às legislativas. Depois, bem, depois será ex-líder.

Permitam-me que arescente o nome do ex-ex-candidato à Câmara Municipal de Olhão, ontem apoiado pela estrutura local. Ou será que Manuela, a futura ex-lider vai fazer pevalecer a sua opinião e colocar Gonçalo Amaral na posição de ex-candidato a candidato?

da Irritação

A carneirada que anda atrás de Sócrates é mais fiel que uma beata. Fazem de tudo para proteger o líder, censura inclusivé. É ridiculo que o façam e vai contra tudo o que apregoam. Qual Standard & Poors, coloquei hoje vários blogues sobre observação...

É pouco

Esta deverá ser a primeira reacção à OPA lançada pela Visabeira. A oferta apresentada pelo grupo Viseense não cobre sequer as perdas acumuladas que os actuais accionistas têm visto aumentar. Do ponto de vista económico, aceitar a OPA será o assumir de perdas avultadas mas também o livrar de problemas sérios. A alienação das ações pode fazer com que CGD, BCP e BPI - cada um detém cerca de 20% - limpem do seu activo, ações tão tóxicas quanto um crédito subprime. Já quanto aos outros accionistas, é previsivel que não queiram vender e esperem pela reestruturação do grupo. Mas tambem estes, poderão estar interessados na alienação uma vez que a crise pode obrigar à realização, ainda que baixa, de capital. Previsivelmente, só mesmo os herdeiros da familia Pinto Basto deverão querer manter a posição na empresa criada pelo seu antepassado, José Pereira Pinto Basto.

19 de jan. de 2009

É chato não ter onde os despejar

O mundo actual é mesmo assim. Das 9 às 5, os putos ficam na escola. Para os pais, mais importante do que aprenderem é estarem à guarda de alguem...

Quantos as boas são más noticias

Não, este não é mais um post sobre o lesbianismo de Lindsay Lohan mas... encaixava.

Fala-se de défices, desemprego, crescimento, contração, deflação, etc, etc. Em Portugal, já encomendamos tudo aos potes, mais desemprego, menos cresciento e um défice externo nos píncaros. Mas não somos os maiores, aliás, nunca somos. Os nossos vizinhos, aqueles a que muitos chamam de país irmão está pior. O nível de desemprego ameaça tocar os 20%, a contração da economia superior a 2% e o défice orçamental poderá dobrar o máximo permitido pelo pacto de estabilidade e crescimento (lol). Com tanta tristeza no vizinho, era de esperar um Porugal risonho, que é pródigo alegrar-se com a desgraça alheia, mas estas noticias não auguram nada de bom aqui para o rectângulo. Espanha é o nosso principal comprador e está bom de ver que não será pela via da exportação, pelo menos para a Europa, que nos safaremos. A exportação é mesmo um dos grandes entraves à resolução desta crise. Estados Unidos, Europa e agora Ásia estão mergulhados num mesmo marasmo e esta é mesmo uma crise global não existindo muletas de suporte para que uma ou outra economia se erga. Esta conclusão vem tambem ajudar na defesa de que esta é uma crise de confiança, não obstante de tambem ser económica, e é aí que todas as atenções devem estar focadas.

Síndrome Medina Carreira

Os americanos perceberam rapidamente que não valia a pena estar a chorar sobre o leite derramada. Assumiram a crise e em pouco tempo viraram os olhos para o futuro. Basta dar uma vista de olhos pelos noticiários das principais cadeias de televisão dos EUA disponíveis no cabo para perceber que a preocupação dos americanos é saber como vão dar a volta à questão. Na Europa, e em Portugal, é precisamente o contrário. Dias negros, anos difíceis, a desgraça ao virar da esquina, cenários dantescos. Vem isto a propósito das últimas previsões de Bruxelas sobre a economia portuguesa. Aumenta o desemprego, aumenta o défice público, contrai-se a economia. Mas há alguém que ainda não soubesse disso? É assim que se injecta confiança na economia? Não me parece. Mas a pièce de resistance destas previsões é que a Comissão Europeia tornou-as públicas sem ter em consideração quer a proposta de Orçamento Suplementar para 2009, quer a revisão do PEC português. Não valia mais estarem calados e voltarem a fazer as contas?

Agora mais a sério

A história recente da Vista Alegre tem sido muito conturbada. Criada no Séc. XIX, em Ilhavo, Aveiro, pela familia Pinto Basto, atravessou períodos aureos e granjeou sucessos até poucos anos atrás. Uma fábrica obsoleta e investimentos mal dirigidos para alem de megalómanos, vieram mudar o curso da história e colocar em grandes dificuldades a maior referência do sector. Sujeita a fusões, aquisições e entradas e saídas de accionistas-chave, a Vista Alegre perdeu a sua identidade e tambem o fulgor económico. A sua venda é conversa recorrente há anos mas a ganância de accionistas e a situação da empresa não têm permitido a conclusão dos negócios, fazendo com que a fábrica que já foi orgulho nacional definhe lentamente, até à desgraça final. Agora, que surge mais um comprador, credível acrecente-se, a ganância volta a atacar e aposta-se tudo na valorização final. É um golpe de "chico-esperto" e de pés de barro, que alías, já partiram. A CMVM foi a primeira a alertar para um volume anormal de transações e uma valorização tremenda, suspendendo os títulos e fazendo soar todos os alarmes. Provavelmente, não será ainda desta feita que a fábrica de Ilhavo verá a solução... que o empo provará ainda se existe...

17 de jan. de 2009

Home Weekend Passions

dia frio, sofá, jornais, e claro... "fast-food"

16 de jan. de 2009

Temos a mascote refém

E não é que a nossa mascote na bolsa está suspensa!!! O anormal volume de transações, 20 vezes superior à média, levou a CMVM a suspender os títulos até que exista comunicação ao regulador da razão para tal movimentação? Shortselling preparado ou mais uma empresa ao charco?

Depois do cão e do fotógrafo

Parece que a empregada de quarto de Obama na Casa Branca se chama Maria. Ainda não está confirmado se é descendente de portugueses, porto-riquenhos ou de Kennedy...

Um post à militantezinhos que têm a mania que têm piada (e que, às vezes, de facto, têm)

O timming e os temas da entrevista de Manuela Ferreira Leite mostram que ela está a tentar roubar espaço a Alberto João Jardim.

Ainda a Comissão de Inquérito ao BPN

Ontem foi mais do mesmo. Ou melhor, desta vez o inquirido, Miguel Cadilhe, falou mas não disse nada. Pelo menos, nada que já não tivesse dito. A saber, total e inexplicavel falta de supervisão por parte do BdP, tentativa de compra do BPN pela CGD e posterior "compra" encapotada pela nacionalização. Valeu pelos scones...

15 de jan. de 2009

É a inflação, estúpido!!!


Porque tudo o que poderia dizer sobre esta descida já o disse, deixo apenas o link.

Da série Nexo de Causalidade

É a crise é...

Como é que se protegem salários milionários dando como desculpa a crise? Simples: despedem-se 120 funcionários da arraia miúda. Foi esta a táctica de Joaquim Oliveira nos jornais do grupo. A delegação do Porto do 24 Horas pura e simplesmente desaparece. Os «iluminados», esses continuam por lá como se fossem os inventores do novo jornalismo...

A deflação ao virar da esquina

Portugal estará a viver um cenário de deflação se em Janeiro se mantiver a tendência de baixa de preços que se verificou em Dezembro último. Apesar da inflação em 2008 ser superior à de 2007 em uma décima, fixando-se agora nos 2,6%, a tendência do final de ano foi de baixa e correção dos picos de Julho e Agosto. Assim, quando comparados, Dezembro de 2008 e Dezembro de 2007, vê-se que os preços só cresceram 0,8%, o que só por si denota um forte abrandamento na economia. As suspeitas veêm-se confirmadas quando comparamos os indices de preços de Novembro e Dezembro de 2008. Aqui, vemos que os preços caíram 0,5% demonstrando definitivamente, que a economia está a abrandar. Sócrates dirá certamente que só com os dados de Janeiro poderemos ter certezas e agir em conformidade como apregoa ter vindo a fazer. Já eu digo, que os sinais estão aí todos e é mais tempo de agir do que de dizer que se age.

Olha quem fala, também

Francisco Assis reaparece na cena política, em ano de eleições. Não para falar da gestão do Porto, não para falar das mudanças na Europa, mas para falar... de Gaza (?!?).

Caro Director do BPN,

este blogue, os leitores e alguns dos que aqui escrevem, entendem o seu silêncio. Como já percebeu, eu não. Tenho sentido a falta dos seus posts. Sei que não é por falta de tempo, pois aí na cadeia deve ser o que não lhe falta, e sei também que não pode falar do caso, por ordem do juiz que o senhor não se importa de cumprir, contudo, não precisa de postar sobre o caso. Olhe o Benfica na frente da liga, o Expresso a colocar notícias do Onion (depois de ter colocado do Inimigo Público), olhe tanta coisa sobre a qual poderia escrever. Regresse homem!

Justiceiro

A lei e tal

Leiam tudo sobre "a existência de constrangimentos na operacionalização do regime de permeabilidade estabelecido pelo Despacho n.º 14387/2004 (2.ª Série), de 20 de Julho", no 5dias.

Ainda lá: "‘em lado nenhum do mundo os poderosos são condenados. Em que mundo pensava eu que vivia?’"

Comentam, comentam e eu não os vejo a fazer nada

Reacção possível de um alien ao ler esta caixa de comentários:




Beeing Marcelo Rebelo de Sousa

A comissão que investiga o BPN faz sentido?
Faz.
E o que é que vai investigar?
Nada.
Então mais valia não existir?
Não.
Acha que vale a pena?
Sim.
Para quê?
Para nada.
Acha que isso faz sentido?
Sim.
Mas quais serão os resultados dessa comissão de inquérito?
Nenhum.
Mesmo assim acha que deveria haver?
Sim.

14 de jan. de 2009

Ministro das Relações Públicas

Todos sabemos e todos nos revoltamos com este tipo de comportamento mas a verdade é que ele ainda se vai traduzindo em votos e manutenção de poder pelas piores vias. Pedro Santos Guerreiro é um habitué neste tipo de denúncias. 2 minutos bastam...

13 de jan. de 2009

Que conveniente...

PSD considera "legítimo" silêncio de Oliveira e Costa. Estará aqui a explicação?

Ouvido de Justiceiro

aaaaaa... hmmmhããããã... hmmm... hããããã... ãaaããh... o Paulo Bento hãããããããã.... mmmmm... ãããhãããã hãããã... hmmmhããããã... ãaaããh... Spôrengue... hmmmhããããã... hmmm... hmmmhããããã... ãaaããh... o presidente... ãããhãããã hãããã... hmmmhããããã... grupo de trabalho... aaaaaa... hmmmhããããã... hmmm... hããããã... ãaaããh... o João hãããããããã.... mmmmm... ãããhãããã hãããã... hmmmhããããã... ãaaããh... Spôrengue... hmmmhããããã... hmmm... hmmmhããããã... ãaaããh... o Miguel Veloso... ãããhãããã hãããã... hmmmhããããã... tranquilidade...

(conferência de imprensa de Paulo Bento)

Classificados


Oliveira e Costa foi autorizado pelo juiz a não falar. Ele próprio não quereria falar e se calhar alguns dos deputados que estavam na comissão de inquérito percebiam a agradeciam o silêncio e as suas razões. O banqueiro que poderá estar por detrás de uma das mais desastrosas gestões do erário dos seus accionistas, clientes e contribuintes pode ficar calado para não prejudicar a investigação do poder judicial (ou é o que presumo do que escreveu o juiz) mas, ao mesmo tempo, prejudicar a investigação do parlamento, do poder político e legislativo. O responsável directo ou distante, conforme as opiniões, pela injecção - num banco - de milhões de euros do contribuinte teve autorização para ficar calado. Estou aqui a conter-me o mais que posso para que a dignidade desta sociedade não seja posta em causa, acredito que todas as palavras feias que eu possa dizer estão na cabeça de todos os contribuintes que lêem estas linhas. Apenas fica uma pergunta, que caralho sabe o senhor Oliveira e Costa que não possa dizer aos deputados da Nação numa reunião que, recordo, foi à porta fechada? Um segredo de Estado? Iria revelar o nome de espiões? Iria indicar os locais onde os terroristas podem atacar? Iria... Os segredos de Estado são pior guardados que os segredos de uma pessoa que, apontam os indícios conhecidos, cometeu crimes? Eu não preciso de vociferar contra isto, acredito que estejam a pensar precisamente nos palavrões que me vieram à cabeça.

Links: I e II

A confirmação

A coisa já tinha sido badalada quando a CGD viu negado o empréstimo de 1,5 mil milhões de euros. A ideia de que o Estado Português estava hiper-endividado e incapaz de garantir o que quer fosse. Hoje, surge a confirmação, ou a ameaça da confirmação como diria Sócrates, pela Standard & Poor's. As agências de rating andam na mó de baixo no que toca a credibilidade mas neste caso, parece-me que acertaram na mouche. Anda um tipo a poupar e a pagar as continhas para depois um megalónamo que se acha salvador meter o nosso nome na lama. Resta a consolação de estarmos na mesma trajectória de Espanha, ainda que ela esteja largos degraus acima.

Apresentado o carro vencedor do próximo Mundial de Fórmula 1

é só mesmo para lembrar e dar uma espreitadela.

Viver à grande

O Benfica vai emitir 40 milhões de Euros em papel comercial, leia-se empréstimo concedido por quem subscrever tais títulos. O clube não consegue fazer face às suas despesas ficando as receitas reitaradamente abaixo dos gastos. A SAD procura assim consolidar a sua divida obtendo um empréstimo, que não é garantido pois terá de ser subscrito, com prémios mais baixos que os praticados na banca. Preocupante são os 12 milhões, dos 40 totais, "destinados à actividade corrente", que revelam a manutenção "custos operacionais" negativs. É tempo de o futebol perceber que não pode viver acima das suas possibilidades e que a boa vontade de sócios e simpatizantes tem limites. A constituição das SAD's visava uma gestão mais rigorosa e fundamentalmente, mais realista mas tem-se verificado exactamente o contrário. Veremos até quando.

O texto que aqui escrevo em relação ao Benfica, pode ser adaptado a qualquer clube Português sem grandes alterações.

Os altos e baixos

Em dia, de queda quase geral na Bolsa de Valores de Lisboa adivinhem lá quem tem o melhor desempenho com uma subida de 20%? Isso mesmo, os nossos amiguinhos do grupo VAA que voltaram a cotar-se nos 6 cêntimos.

Do oportunismo

Não me ocorre nada menos digno do que achincalhar quem está em posição frágil e dificil. Olmert sabe que os dias correm depressa a Bush e Condoleeza. Usar isso a seu favor, com a agravante de o trazer a público, é muito baixo. Nada a que não estejamos habituados.

As Euribor estão em saldos

A 7 de Agosto de 2008 Trichet, em conferência de imprensa, proferia a seguinte frase:

[O controlo da inflação] "é a nossa missão prioritária"
Na próxima quinta é bem provavel que a repita. O controlo da inflação continua a ser a missão prioritária do BCE. A grande diferença, é que na altura, Trichet queria fazê-la baixar pois rondava o 3,5%. Hoje, passados quatro meses a inflação deu um tombo de 2% e a preocupação é fazê-la subir evitando o monstro da deflação. É numa conjuntura de criação de consumo que o BCE irá anunciar - todos os analistas dão como certo - nova baixa da taxa de juro fixando-a nos 2%. Excelentes noticias estas para quem tem Crédito Habitação ou outros créditos indexados à Euribor pois, com mais esta quebra na taxa directora, é previsivel que as EUribor continuem o seu caminho descendente aliviando ainda mais a carteira dos contraentes dos empréstimos. Tenho criticado esta reação (é assim que se escreve com o novo acordo?) do BCE à crise que julgo mais desmotivadora do que motivadora do consumo. Para mais, incentivará o consumo de quem mais endividado está o que me parece de uma irresponsabilidade medonha mas depois fico a pensar e vejo que no passado recente, foram os irresponsáveis que receberam os prémios e viram as suas "apostas" saldadas. Talvez esteja na altura de comprar o loft com vista para o mar...

As Euribor continuam hoje a sua trajectória descendente começando já a incorporar a previsivel baixa da taxa directora.

12 de jan. de 2009

Quando vêm lá casa?



A Lei do Tabaco já completou um ano e a Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo afirmou, esta segunda-feira, que é preciso fazer alterações. Luís Rebelo defende a proibição do fumo em todos os bares, discotecas e restaurantes.

Cada vez mais clara é a conclusão de que hoje em dia se postula um homem asséptico, esterilizado, lavadinho.
Latinos, portanto.

Dos cheques carecas e afins...

Na semana passada, julgo eu, andava por aí uma Associação a clamar aos quatro ventos que a banca cobrava ilegalmente comissões pelos descobertos. Esqueceram-se de dizer que a banca cobra juros, e só juros, a quem tem conta-ordenado e consequentemente descoberto autorizado e cobra multas/comissões a quem não os tem. Independentemente do preço cobrado, que difere de banco para banco, é importante dizer que quem incorre em falta primeiramente, é o cliente que tenciona pagar o que não pode. Como o próprio nome indica, as multas só são pagas caso exista infracção pelo que todos podem evitar bastando para isso contrair despesas inferiores aos rendimentos auferidos, leia-se ter provisão na conta no momento da compensação. É evidente que os bancos não adiantam o dinheiro por altruismo nem são o papá que salva o filho em apuros mas é preferivel pagar uma multa ao banco do que figurar na lista do Banco de Portugal.
Já na altura tinha achado a queixa descabida mas a falta de tempo não me deixou comentar. O passar dos dias fez-me esquecer mas a noticia de hoje do Jornal de Noticias, que apanhei no Negócios, reavivou-me a memória. Poupo-lhe o trabalho de a ler e faço o resumo: 2 mil cheques carecas chegam à banca todos os dias. Não sou advogado do diabo mas acreditem que dá trabalho e despesa processar estas recusas de compensação. E que dizer do coitado que deposita o cheque, fica sem o dinheiro e ainda paga as despesas de devolução? Esse teria mil vezes mais razões para protestar e não o faz. Porquê? Porque respeita o trabalho dos outros... algo que a falta de vergonha e sentido de responsabilidade de quem não honra os seus compromissos impede.

11 de jan. de 2009

Nova tag: Crédito Habitação

A observação dos dados fornecidos pelo sitemeter tem revelado uma fatia de leitores que procura informação sobre o Crédito Habitação e tudo o que a ele está associado. Para facilitar a pesquisa será criada uma tag especifica. Os posts que lhe são dedicados escritos em data anterior a hoje serão tambem, na medida do possivel, recatalogados.

Weekend Passions


Nem só de fé vive Fátima. Há tambem os que se alimentam... e bem.

Para além do famosissimo Bacalhau à Tia Alice, saliento a Morcela de Arroz e o belissimo Arroz de Tamboril e Robalo. Já não me sobra espaço para sobremesa nem morro de amor por doces mas quem gosta costuma deliciar-se.

link na foto

9 de jan. de 2009

Agora que a despesa está feita... vamos lá tirar os dividendos

À partida, a realização de um Mundial organizado em parceria entre Espanha e Portugal é positivo para o nosso país. Grande parte das infraestruturas estão prontas e o retorno financeiro é efectivamente elevado. Parece-me assim de aplaudir o apoio demonstrado pelo governo à Federação Portuguesa de Futebol. Não serão poucas as vozes a insurgir-se e a trazer à baila listas de espera, caos nas estradas, falta de apoio às empresas, etc, etc mas a verdade é só uma: Portugal não pode desperdiçar a oportunidade de rentabilizar o que lhe custou tanto a construir.

Crédito Habitação: taxa fixa ou variável?

Sempre que a Euribor se movimenta de forma reiterada ascendente ou descendentemente, surge a discussão entre taxa variável e taxa fixa, ainda que por um período limitado de tempo. O negócios fez o exercicio de comparação onde conclui que a taxa variavel é agora mais favoravel. Óbvio. A taxa fixa, que pode ser contratada por diferentes períodos, reflecte apenas levemente a tendência das Euribor o que faz com que não desça nem suba tão rapidamente. Assim, a taxa fixa é tendencialmente mais alta que as Euribor quando estas estão a descer e mais baixa quando sobem. Aplicar cálculos na comparação das duas é, a meu ver entenda-se, um exercicio errado e inutil pois será sempre demasiado datado para ter validade*. A escolha de um ou outro sistema prende-se com o perfil conservador ou não do cliente. Para o bem e para o mal, a taxa fixa mante-se, tal como o nome indica, estável o que permite uma orçamentação rigorosa. Ao contrário, a taxa indexada pode trazer surpresas que desiquilibram a carteira. Deve portanto ser tido em conta que uma configuração de ganho hoje pode ser uma de perda amanhã.
Mas há algo que o Negócios não fala e é bastante penalizador da taxa fixa: - a penalização associada à liquidação antecipada do empréstimo, que na taxa variável corresponde a 0,5% do montante em dívida e na taxa fixa é quase sempre superior a 2% (isto para o período em que se usufrui dela). Com as reservas que a banca apresenta agora em suportar as despesas de transferência, cenário que se tende a agravar, a taxa fixa torna-se uma prisão pois o montante de penalização anula o potencial ganho na transferência. Sem cálculos e com um aviso de acompanhamento constante e atento do comportamento da prestação, eu aconselharia portanto, a taxa variável.


*O artigo do Negócios é no entanto, óptimo para quem não está muito familiarizado com a mecânica dos Créditos Habitação e com o comportamento das taxas de juro.

Tudo o que sobe desce...

Ainda alguem se lembra da subida vertiginosa do grupo VAA na passada sexta-feira? Pois é coitados, hoje deram um trambolhão de 16,67% perdendo o cêntimo que tinham ganho há uma semana...

8 de jan. de 2009

Em momentos de crise



Amen

Que é isto pá?

Não sei se hei-de rir, se hei-de chorar ou mesmo se hei-de chorar a rir.
Ouçam aqui, o hino de campanha da candidatura de Avelino Ferreira Torres à Câmara do Marco. Da música à letra, é um fartote. O pior é quando começo a pensar que este Sr até pode vir a ganhar...

Pragmatic thinking



O que me lixa na crise é a necessidade - extremamente complexa e subjectiva - de determinar os bens de primeira necessidade de cada um, verdadeiramente essenciais para o mínimo de sobrevivência condigna.

Wishful thinking

Para os índios, a crise como a chuva:
  • Se pararmos de falar dela talvez ela passe.

Para os homens, a crise como as mulheres:

  • Se pararmos de falar talvez ela pare.

É da febre?

Francisco Van Zeller, o patrão dos patrões, diz que o Estado não conseguirá absorver os desempregados que a crise irá gerar. Defende que ao melhorar as condições para os desempregados se corre o risco de estes não flexibilizarem os seus direitos e, mais, que assim as empresas deixaram de se preocupar tanto em mantê-las. "Há empresas que, aguentando um ano ou dois, conseguirão sair por cima, desde que não lhes dêem incentivos para fechar", disse na Antena Aberta da Antena1 e RTPN. Acho que, por uma vez, o senhor - que reconheceu estar a curar uma gripe e, se calhar por isso, estar com febre e mais consciente - tem razão.

Previsivel

No dia 3 de Novembro escrevia aqui no Sociedade, que o governo só conseguiria a concretização do orçamento de 2009 se Jesus Cristo descesse à Terra. Tal parece não vir a acontecer e o nosso perspicaz Primeiro parece já ter dado por isso. A apresentação deste orçamento não surpreende ninguem mas causa espanto no conteúdo. Apenas foram englobadas as medidas de incentivos do passado recente esquecendo a previsivel baixa radical na receita. Este não será portanto, o último orçamento de 2009. Tem assim razão a oposição quando fala em orçamento tardio e insuficiente pois este novo documento não passa de um remendo próprio de quem foca mais atenção na forma do que no conteúdo.

Dos chupistas

A regra de qualqer autarquia foi sempre a de pedir mais e mais ao Estado e mais e mais ao munícipe, alimentando assim as suas gigantescas máquinas de inefeciência. Em 2009, a história repete-se. O Negócios noticia hoje que 70% das autarquias cobra o IMI pela taxa máxima. Em tempo de crise e de apertão é de esperar que todos unam esforços e se sacrifiquem sem excepção. As autarquias podiam dar o exemplo e estender a mão aos seus municipes mas estão habituadas ao contrário e os vícios são sempre dificeis de largar...

7 de jan. de 2009

Um blogue

http://www.banca24.blogspot.com/

Sabichão

A entrevista de José Sócrates à SIC teve um pormenor verdadeiramente irritante: o Ricardo Costa...

As infelizes excepções

Diz-se agora que mesmo com a crise, os Portugueses vão aumentar o seu rendimento disponivel, ideia que Sócrates veicula com forças redobradas e Constâncio vem agora enfatizar. Porque baixam as prestações, porque baixa o petróleo e porque há aumentos nos salários. Mas será para todos? Não, obviamente.
Nem todos os Portugueses têm crédito habitação e dos que têm, nem todos têm os créditos indexados à Euribor. Os restantes créditos, auto, pessoal, etc, tambem não estão, por norma, indexados pelo que aqui a poupança será igual a zero.
No que toca ao petróleo, e ainda que num futuro recente seja preisivel a manutenção de preços baixos, nada garante que uma recuperação, ainda que ténue, na economia mais para o final do ano não traga aumentos fortes da matéria-prima. Tambem quem não usa viatura própria está fora desta benesse seja porque anda a pé, seja porque anda de transportes públicos que não baixaram de preço (pelo menos que eu saiba).
Por último, e falando de salários, só os funcionários públicos e quem recebe o salário minimo verá o seu poder de compra aumentar. Os primeiros são aumentados 2,9% este ano e os segundos, 5,6%, mas há mais Portugueses e esses, dificilmente serõ aumentados. Se o não forem, a inflação que se estima de 1% obriga-os a perder poder de compra. Para quem não trabalha para o Estado, há ainda a possibilidade de perder o emprego - a sua fonte de rendimento - ficando dependente do subsidio de desemprego se a ele tiver direito.
É mais dura a vida fora dos grandes gabinetes...

6 de jan. de 2009

A ganância atropelada por um comboio

Fortuna: 9 200 000 000,00€
Jogada: apostar na queda das acções da Wolkswagen
Resultado: perda de milhões de euros

Desfecho: atropelado por um comboio, leia-se suicídio
link

A inflação e a montanha-russa

A estimativa rápida do Eurostat colocou hoje a inflação nos 1,6%, valor abaixo do esperado pelos mercados e distante dos 2% pretendidos por Trichet. Para este valor, contribuiu e muito, a baixa nos produtos petrolíferos mas tal baixa não justifica tudo. A economia está a abrandar e isso começa-se a reflectir nos preços, - nem tudo são espinhos nas crises. A preocupação do BCE, que lembro aumentou as taxas de juro no ano passado para conter a inflação, é agora criá-la. Têm a arma e parecem não ter medo da usar: depois de três cortes entre Outubro e Dezembro do ano passado, Trichet pode voltar a mexer na taxa directora e baixá-la, criando os "incentivos" ao consumo e ao investimento. Mas em vez de fomentar a economia faz disparar ainda mais os alarmes, de particulares e empresas. Este voluntarismo excessivo abala mais do que sustenta. Cria desconfiança e faz tremer, até os mais incautos. Em vez de fazer gastar, faz poupar pois cria receios face à conjuntura, o que numa altura de expansão económica seria benéfico mas não agora, altura em que investimento e consumo são tão necessários quanto pão para a boca. Em momentos de expansão, num passado recente, verificou-se o contrário e o consumo e o investimento cresceram exponencialmente, alavancados no crédito e ficando sem qualquer almofada de suporte. Foi neste cenário que o BCE fez a sua última subida nas taxas, mais por reacção do que por acção, que é no fundo a grande conclusão deste post. Não há política preventiva e pensada antecipadamente. Ao invés, apagam-se fogos e espera-se que o ciclo inverta. A economia está sedenta de confiança, não de dinheiro. Parece-me mais importante um discurso firme com rumo do que medidas voluntaristas que mudam do dia para a noite.

Da falta de coluna

"Preocupam-se mais com a reeleição do que com a governação prorpiamente."
Esta é uma expressão comum em discussões sobre política. Podia ser falsa ou sinónimo do bota-abaixismo de que o Primeiro fala mas não, é a mais pura das verdades. Um dos últimos casos gritantes, retirando os 31 567 do governo PS durante a passada semana, prende-se com a votação do orçamento de 2009 para Lisboa. Depois de classificar o referido orçamento como "tecnicamente errado”, “demagógico e eleitoralista” e que “agravará a situação económico-financeira da cidade”, o Presidente da Distrital de Lisboa pediu aos seus deputados para se absterem. Dizerem tanto mal quanto consigam mas no fim, no que verdadeiramente importa, abster-se, ficar calado, dar aval. O PSD está receoso de que um orçamento não aprovado abra portas à vitimização de António Costa e venha prejudicar Santana Lopes. Esta leitura até pode ser correcta mas a um deputado da Assembleia Municipal de Lisboa pede-se que defenda Lisboa e os Lisboetas, não um em particular. Se o documento é mau, devemos dizê-lo e agir em conformidade. Se o não fizermos, entramos no jogo, um jogo que nos devia envergonhar a todos sem excepção, - quer quem joga, quer quem, como eu, vê jogar.

Passados nem 3 meses...

... tudo muda.
Agora, Portugal já não vai crescer 0,6% e pode mesmo entrar em recessão. O nosso Primeiro já reconhece que Portugal não está tão bem quanto ele e os restantes meninos o pintavam. Aleluia, depois de diagnosticado o problema, ainda que com meses de atraso, está na altura de procurar - as verdadeiras - soluções.

5 de jan. de 2009

Auto-crítica

O artigo de que se fala:

Over the last 20 years American financial institutions have taken on more and more risk, with the blessing of regulators, with hardly a word from the rating agencies, which, incidentally, are paid by the issuers of the bonds they rate. Seldom if ever did Moody’s or Standard & Poor’s say, “If you put one more risky asset on your balance sheet, you will face a serious downgrade.”

The American International Group, Fannie Mae, Freddie Mac, General Electric and the municipal bond guarantors Ambac Financial and MBIA all had triple-A ratings. (G.E. still does!) Large investment banks like Lehman and Merrill Lynch all had solid investment grade ratings. It’s almost as if the higher the rating of a financial institution, the more likely it was to contribute to financial catastrophe. But of course all these big financial companies fueled the creation of the credit products that in turn fueled the revenues of Moody’s and Standard & Poor’s.

These oligopolies, which are actually sanctioned by the S.E.C., didn’t merely do their jobs badly. They didn’t simply miss a few calls here and there. In pursuit of their own short-term earnings, they did exactly the opposite of what they were meant to do: rather than expose financial risk they systematically disguised it.

Do futebol português

Um Porto intermitente, na jornada e no campeonato, é o bastante para a Liga Portuguesa. Esta é a triste realidade do campeonato Português. Sou Portista e portanto alegra-me ver a equipa em primeiro lugar mas entristece-me que o consiga quase sem oposição. A estatistica prova que as diferentes equipas do FC Porto lutam sempre até à última jornada e vencendo na sua esmagadora maioria. Sporting e Benfica são demasiado inconstantes para travar os azuis. Aguardemos por melhores dias...

4 de jan. de 2009

Rainy Weekend Passions

basta juntar um (bom) livro e aproveitar a banda sonora...

3 de jan. de 2009

A frieza dos números

Ser mosquito

Um militante do PS ameaça candidatar-se a secretário-geral do partido por causa de uma confusão qualquer na sua concelhia - uma daquelas idiotias que os partidos do centro-direita do espectro partidário estão muito habituados. A notícia aparece escrita pela pena da Ana Sá Lopes no Diário de Notícias e é deliciosa, especialmente quando revela partes da conversa do referido militante, de Odivelas, com Manuel Alegre e com Almeida Santos.

- Alegre, pá, andam a pagar as cotas dos alegristas em Odivelas, pá, é para nos calar, pá!
- "É muito difícil ser Manuel Alegre", pá.

- Presidente, pá, querem forçar-me a concorrer, pá, até o Alegre se cortou, pá...
- É preciso "coragem" para ser candidato nestas eleições, embora tenha sido eu a marcá-las.

Gostava de ser mosquito para ter ouvido as conversas do senhor com os notáveis do PS.

Têxtil a arder

É curioso que quando é evidente que bancos praticaram actos de legalidade duvidosa para ganhar dinheiro, logo se mobiliza o Estado para os ajudar, para evitar a crise do sistema e mais não sei quê. Mas quando esses mesmos bancos estrangulam outros sectores de actividade - actividade produtiva - sem terem a menor preocupação com as crises de sistema ou de sector - mesmo que seja um sector que está em fase de modernização -, não se pensa que o mal é dos bancos, nem se mobiliza o Estado para o ajudar: logo se pensa que o mal é do sector.

Qual será a dedução lógica da situação para os empresários desse sector? Praticar actos de legalidade duvidosa e tentar entrar para o capital de bancos.

A minha cesariana foi mais rápida do que a tua

No meu tempo, os primeiros bebés do ano nasciam, às vezes, às sete ou às onze da manhã. Agora não, agora com as epidurais e as cesarianas, os bebés que estão para nascer na semana do reveillon são todos direccionados para nascer um segundo depois da meia-noite do dia 1. "Já que temos de trabalhar na passagem de ano, ao menos que seja para fazer nascer o bebé do ano", pensam os médicos. Depois dá nisto: "Maternidades Alfredo da Costa e Júlio Dinis ouvem primeiro choro de 2009 - 1.º segundo traz três meninas". Claro que aquilo que chegou a ser um símbolo de concorrência saudável entre hospitais e maternidades, entre vilas do Interior (quando tinham urgências) e hospitais centrais das grandes cidades, passou a ser, no país com mais epidurais e cesarianas da Europa, no símbolo do que se transforma em Portugal a concorrência: em xico-espertismo.

2 de jan. de 2009

Da pequenez II

O Grupo VAA - Vista Alegre Atlantis está todos os dias nos tops do PSI-Geral, sejam eles de descida ou subida, percentual entenda-se. Hoje, o grupo segue com uma forte valorização de 20% fixando-se nos 6 cêntimos. Bem vistas as coisas, a sua cotação subiu um cêntimo...

Desculpem lá aquilo do Estatuto dos Açores

As dificuldades que o País enfrenta exigem que os agentes políticos deixem de lado as querelas que em nada contribuem para melhorar a vida dos que perderam o emprego, dos que não conseguem suportar os encargos da prestação das suas casas ou da educação dos seus filhos, daqueles que são obrigados a pedir ajuda para as necessidades básicas da família. Não é com conflitos desnecessários que se resolvem os problemas das pessoas. Nesta fase da vida do País, devemos evitar divisões inúteis. Vamos precisar muito uns dos outros.

Presidente da República, Cavaco Silva, na mensagem de Ano Novo.

1 de jan. de 2009

Balanço

O dia é para curar exageros passados, pelo que blogar fica dificil. Saliento apenas a crise e pior que ela, o desnorte que ela trouxe, ou evidenciou. Este video é só um exemplo...