19 de jan. de 2009

Quantos as boas são más noticias

Não, este não é mais um post sobre o lesbianismo de Lindsay Lohan mas... encaixava.

Fala-se de défices, desemprego, crescimento, contração, deflação, etc, etc. Em Portugal, já encomendamos tudo aos potes, mais desemprego, menos cresciento e um défice externo nos píncaros. Mas não somos os maiores, aliás, nunca somos. Os nossos vizinhos, aqueles a que muitos chamam de país irmão está pior. O nível de desemprego ameaça tocar os 20%, a contração da economia superior a 2% e o défice orçamental poderá dobrar o máximo permitido pelo pacto de estabilidade e crescimento (lol). Com tanta tristeza no vizinho, era de esperar um Porugal risonho, que é pródigo alegrar-se com a desgraça alheia, mas estas noticias não auguram nada de bom aqui para o rectângulo. Espanha é o nosso principal comprador e está bom de ver que não será pela via da exportação, pelo menos para a Europa, que nos safaremos. A exportação é mesmo um dos grandes entraves à resolução desta crise. Estados Unidos, Europa e agora Ásia estão mergulhados num mesmo marasmo e esta é mesmo uma crise global não existindo muletas de suporte para que uma ou outra economia se erga. Esta conclusão vem tambem ajudar na defesa de que esta é uma crise de confiança, não obstante de tambem ser económica, e é aí que todas as atenções devem estar focadas.

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