29 de ago. de 2008
Perdoem-me o cepticismo
28 de ago. de 2008
Segurança
27 de ago. de 2008
Se calhar, a automotora nem sequer descarrilou...
26 de ago. de 2008
A Educação que temos e que "queremos"
"Luís, 15 anos, já mudou várias vezes de escola e chumbou a oito das nove disciplinas curriculares do 6º ano de escolaridade. Só passou a Educação Física. Apesar deste resultado, passou para o 7º ano e está inscrito noutra escola vizinha. Aconteceu na EB 2,3 Vasco Santana, em Odivelas, e nao é caso único no país. Isto acontece porque o objectivo é dimimuir o número de repetências, aumentar os alunos com escolaridade obrigatória e garantir que jovens como Luís não saiam dos sitema educativo, com 15 anos, sem obterem os instrumentos básicos a ter uma profissão."
"Luís, 15 anos, é um puto impecavel com queda para a brincadeira, parvoeira e alguma poeira. Já mudou várias vezes de escola e chumbou a oito das nove disciplinas curriculares do 6º ano de escolaridade. É evidente que Só passou a Educação Física. Apesar deste resultado, passou para o 7º ano e está inscrito noutra escola vizinha. - Livra!!! Deixou de ser responsabilidade nossa, confessa aliviado o Presidente do Conselho Executivo da Vasco Santana. Aconteceu na EB 2,3 Vasco Santana, em Odivelas, e nao é caso único no país. Isto acontece porque o objectivo único é dimimuir o número de repetências, aumentar os alunos com escolaridade obrigatória, nem que seja à força, e garantir que jovens como Luís não saiam dos sitema educativo, com 15 anos, sem obterem os instrumentos básicos a ter uma profissão. Mais quais instrumentos, se o puto chumba a tudo?"
25 de ago. de 2008
Qual Sherlock...
23 de ago. de 2008
Da desonestidade política
Este espasmo do PSD é de uma anormalidade que não se compadece com o sentido de Estado e realismo político que é exigível a um partido como aquele.
Num golpe populista sem qualquer sentido, o PSD esqueceu o verdadeiro problema que desencadeou esta crise social, que tem como nascente a crise económica, e pelo qual é irremediavelmente responsável, ou um dos responsáveis, em bom rigor.
Se há coisas de que a democracia não precisa é destas investidas alarves.
Adenda: Aqui fica o link da notícia.
22 de ago. de 2008
It's stupid economics
- Quanto é que custa?
- Mil euros.
- E o que é que faz?
- Absolutamente nada.
- Tem a certeza?
- Tenho.
- Absoluta?
- Sim.
- Quanto custa?
- Mil euros.
- E tem a certeza que não faz absolutamente nada?
- Tenho.
'I am rich' exibe pedra preciosa vermelha na tela do aparelho.
21 de ago. de 2008
Antes que o rapaz tenha mais um ataque de histeria
A histeria de um comentário a um comentário meu no post anterior que reza assim: "Ele é o MAIOR e pqp todos os detratores dos nossos atletas. Olhem-se ao espelho e vejam o que já fizeram aqui pelo burgo." (sublinhados meus), revela que yuppie boy é uma pessoa histérica e sem grande equilíbrio mental. Confunde um gosto pessoal com uma competição entre críticos da participação e atitude portuguesa nos jogos. Isto é um sinal evidente de infantilidade, falta de capacidade de interpretação e de discussão de assuntos importantes, que não têm propriamente a ver com os 7 metros, ou 44 segs com que despropositadamente argumenta. Esse despropósito - leia-se bem despropósito - revela-se também noutros temas.
Num dos posts que escreveu nos últimos dias comparava as estratégias económicas dos EUA e da UE. Chamei-lhe à atenção que eram conceitos diferentes. Tentei que percebesse que o âmbito das duas e a sua estruturação é diferente já que um é um Estado soberano e o outro é uma união de Estados soberanos que têm uma economia diferente uns dos outros, embora comum em eixos gerais.
Não quis entender, ou não teve capacidade para isso, e resolveu fazer mais um post histérico a falar de bugalhos quando eu estava a falar de alhos.
Ou este rapaz tem um problema mental grave que o faz ser bronco ou estão é simplesmente ignorante. Se for apenas ignorância não deixa de ser grave a arrogância com que a ostenta, fazendo o papelinho ridículo de trazer uma linguagem que acha que domina para uma discussão ao lado.
Tinha prometido não responder mais às suas provocações infantis. Até porque não tenho gosto em humilhar os ignorantes ou as crianças, mas a forma como achincalha o meu nome é abusiva e mal educada e isso não posso permitir. A histeria desta vez levou-o ao insulto gratuito e animalesco, sem razão alguma. Esperemos que se retracte, o pobre rapaz.
P.S.: acrescento apenas que o euribor, e o trip320, o rts40 e o resto são conceitos que à maior parte das pessoas não interessam. No mundo há coisas ainda mais importantes para perceber antes desses conceitos. Como é apressado quis conhecê-los antes de saber história, filosofia, geografia, etc. Faz dele um pseudo-liberal. Quer ser uma coisa para a qual não tem capacidade intelectual mostrando um certo "novo-riquismo" de conceitos. A prova disso será a forma como vai responder a este post. Vai dirigir-se a uma parte específica do meu texto e nem irá reflectir naquilo que fez, porque para ele isto é uma luta de galos. Coitadinho!
20 de ago. de 2008
a/c Crosta
BCE vs FED ou um pau de dois bicos
Esta crise americana é correspondida na Europa. No entanto, a metodologia e abordagem na busca da solução são completamente díspares. A Europa, à custa de uma subida gravosa das taxas de juro, quer controlar a inflação, consolidar a economia e criar uma base sólida. Os EUA preferiram fugir para a frente com taxas de juro sedutoras perspectivando investimento e crescimento económico. Para já, só conseguiram uma inflação galopante e tapar buracos que anos de crescimento desenfreado foram cavando.
Os resultados provam que nem uma nem outra estratégias são adequadas. A solução está certamente num ponto entre estes dois limites. Mas de nada valerá encontrá-lo se não se conseguir incutir confiança nas duas economias. Sem falsas expectativas (expressão na moda em Pequim) e sem dramatismos, o discurso terá de ser rigoroso e verdadeiro. A informação é uma parte fulcral do sucesso. É importante que toda a população esteja ciente da realidade para com ela poder lidar.
Institutos e anti-institutos
Esperava ansiosamente por esta decisão do Presidente porque me parece um tema fundamental para o futuro da nossa noção de família e casamento.
Muito se tem falado sobre o casamento, nos últimos tempos. Julgo que maior parte das pessoas que o fazem não compreendem bem o instituto, a sua génese, e isso é fulcral para analisar questões como esta que se coloca com o divórcio. A problemática que envolve o novo regime do divórcio tem que ver com a culpa (sentido jurídico) e com a protecção do cônjuge que fica em situação mais precária, ou mais desfavorável, se preferirem.
Na questão da culpa temos que esta se prende com o facto de um dos cônjuges, o culpado, não ter cumprido os deveres matrimoniais que vêm previstos no art. 1779º do Código Civil (se não estou em erro, perdoem-me, mas estou sem legislação onde me encontro). Compreende-se o casamento como uma comunhão plena de vida e não como um simples contrato que pode ser afastado e levianamente incumprido pelas partes. O não cumprimento dos deveres matrimoniais implica uma quebra de expectativas de vida do outro cônjuge, cujo estado civil se alterou com a ideia de perpetuidade, ideia vinda da lei.
Eu iria mais longe na questão da culpa, e tal como o Professor Pereira Coelho, defendo que ninguém pode ser sancionado (sentido jurídico) sem culpa. Mas deixarei isso para outra altura.
Para já, esperemos pela alteração do diploma na Assembleia da República e veremos como tudo isto termina.
19 de ago. de 2008
Eu não percebo nada de desporto, é verdade, mas percebo de outras coisas bem mais importantes
""As pernas não responderam ao tiro de partida. Queria baixar dos 21 segundos, mas tem de se aprender com as contrariedades. Eu gosto de aprender. Foi bom ter apanhado aqui este banhozinho, esta tareiazinha e agora ir para casa descansar"
"Não sou muito dada a este tipo de competições"
"Não consigo é lidar muito bem com o facto de nestas provas fazermos só três lançamentos. Em Portugal normalmente há sempre seis."
"Foi por pouco tempo e não deu para nada"
(roubado sem maldade ao Carlos do Carmo Carapinha, no 31 da Armada)
Vai-se a ver...
Chávez em discurso anti-capitalismo
"A terra não é propriedade privada, a terra é propriedade da nação." [Principalmente a que tem petróleo.]
Quantas PUBs destas ficaram na gaveta?
18 de ago. de 2008
15 de ago. de 2008
Não há duas sem três
14 de ago. de 2008
Sempre a pensar nos leitores
Da responsabilidade
13 de ago. de 2008
Câncio 2.0
O problema é que estas trips causam efeitos drásticos na saúde das pessoas que as consomem. A minha sugestão é dedicarem-se ao jornalismo e apimentarem isso com uma obstinação qualquer pela perfeição do ser humano. Algo nietzschiano, portanto. Sigam o exemplo de Fernanda Câncio e viajem num mundo alucinado.
Ao longo dos tempos Fernanda Câncio têm-nos habituado ao seu narcisismo intelectual excessivo. Ela é que sabe, ela é que pensa, ela é que faz e os outros são todos ignorantes. Mais ou menos como os priores de pequenas paróquias no interior. Para esse efeito usa a ironia que os adolescentes, por norma, usam em relação aos mais velhos. Todos sabemos que os adolescentes têm um génio difícil que tende a superiorizar-se aos outros, especialmente aos mais velhos.
Nos últimos dias tenho prestado atenção ao blogue 5 Dias onde, entre outro batalhão de esquerdistas modernaços, escreve Fernanda, a Câncio.
Estou em crer que a senhora em questão não deixa de ser uma boa jornalista. De facto, não lhe conheço o trabalho jornalístico. Ao que dizem tem bastante qualidade. Como não sou cínico acredito.
Acontece que na opinião que por norma nos brinda, tanto nos jornais como na blogosfera, a senhora excede-se na apreciação de matérias que exigem, no limite, bom senso e pouca obstinação. Assim tem sido com as intervenções policiais da última semana, assim foi com a lei do tabaco e assim é invariavelmente em relação à sexualidade (feminismo, homossexualidade, etc.).
Como poderão constatar neste pedaço de arte, a Câncio consegue comparar o caso do assaltante morto em Campolide com o caso da criança morta ontem em Loures, depois do assalto a uma vacaria. Quando lhe chamam a atenção para o non sense da comparação, a senhora atrapalha-se, emenda, acrescenta uma adenda. Uma trapalhada. Tudo para manter a sua posição autista que a polícia usa irregularmente as armas que carrega, que é incompetente e que as instituições não servem para nada.
Fernanda Câncio acredita nisso como os junkies do Boom acreditam na beleza da alucinação que vão ter depois de uma Hoffman 2000, sem ter em conta aquilo a que alguns ainda temem que seja a realidade.
Não estou aqui para fazer juízos de valor, é certo. Mas Fernanda Câncio tem um problema com o seu ego e com a obstinação com que defende ideias que estão única e exclusivamente na sua cabeça. Uma legião de fãs segue-a, como acontece vulgarmente com os arrebitados que parecem comandar um pelotão de tontos. Mas não é isso que move a Câncio. O que a move é o seu ego, crescido sem razão.
Há pessoas que são altruístas, filantropos, que nesta condição nascem, que assim são educados, que não se esforçam para o ser. Nada nessas pessoas é forçado porque nada querem provar ao mundo. Em Fernanda Câncio tudo parece forçado porque tudo é excessivo, até o seu próprio escudo - a ironia. Forçar uma condição torna-se, então, evidente e o excesso revela que nada há ali de bom senso ou altruísmo, que tudo não passa de egocentrismo primário e suburbano, de certo modo. Há uma tentativa de provar que se é humanista, que se é saudável, que se é mil coisas mas sem qualquer naturalidade. Essa obsessão não é saudável porque não compreende a subjectividade do mundo, encara-o como um bloco (vimos isto nos Estados Totalitários e nos regimes ditatoriais, por exemplo) em que todos têm de ter comportamentos iguais, obrigatoriamente; o predomínio total do bem comum sobre a individualidade. Ora, nem eu que sou reaccionário acredito nisso.
A obstinação é, pois então, muito semelhante à dos junkies que enchem o corpo de químicos alucinogénios com a ideia de se divertirem ao som do boom boom boom festival, pela repetição e pela falta de naturalidade.
Com estas características Fernanda Câncio acaba por dar opiniões disparatadas e entrar em campeonatos onde não joga. Não tem a humildade de se retirar, de nem sequer avançar. Convence-se que tudo sabe. Confunde opinião com conhecimento. É excessivamente arrogante. É uma pena porque - ao que dizem, eu não sei - é uma boa jornalista. Só a conheço por aquilo que não é a sua especialidade.
12 de ago. de 2008
Os velhos do restelo ou seja lá de onde é o Sr
11 de ago. de 2008
De quantas verdades se faz uma mentira?
Hoje, mal acordei e fazendo uma revista pela blogosfera, deparo-me com este panorama no 5 Dias. Um dos colaboradores parece não ter uma opinião coincidente com o resto da tropa. O que para muitos seria um sinal de diversidade e, como tal, uma prova de que o 5 Dias se desmarcava a passos largos dessa esquerda de pensamento totalitário; para outros é um desvio daquilo que é o próprio blogue, ou seja, do pensamento único que deve regrar todos os colaboradores.
Afoito, o carniceiro foi logo escrever um texto sobre esse opinador que estava a destruir os pilares da esquerda moderna - qual libertário institucionalizado - na tentativa de atingir todo o 5 Dias, tal como tinha feito no seu Barnabé (e aquele não lhe pertence). Já estamos a ver o grande defensor da diversidade nervoso e irritado como uma criança de 7 anos.
Agora é esperar para ver. Certamente que muitos dos colaboradores do 5 Dias não têm esta mentalidade do Daniel. Mas ao ver as reacções de Luis Rainha e Fernanda Câncio sabemos já que existe algum mau estar.
Era uma pena que um blogue de gente tão nova e com vontades tão democráticas se extinguisse por divergência de opinião. Mas quem lhes conhece a história já estaria, de certo modo, à espera.
10 de ago. de 2008
Pequim 2008
9 de ago. de 2008
A Caixa que temos...
A partir do segunda/o, Faria de Oliveira retira a pele de cordeirinho e mostra as garras. Aparecem logo expressões como “reforçar o cross-selling”, afirmações do tipo “tornando a CGD o banco principal das melhores empresas” ou [almejamos] ”um resultado de 825 milhões de euros”. Fala ainda na aquisição de um banco de pequena/média dimensão em Espanha e na possível alienação de Zon e BCP. Tudo isto estaria bem se Faria de Oliveira não fosse precisamente o Presidente da Caixa Geral de Depósitos, o banco público de Portugal. Isto é discurso da banca privada que visa o sucesso empresarial e o lucro. Não podem ser objectivos e muito menos “guidelines” de um banco público. Sou forçado a concordar com António Borges. Se a Caixa não tem uma preocupação social e não é o garante das empresas e famílias de Portugal, então não existe razão para ter como único accionista o Estado Português. Privatize-se… ou repense-se.
8 de ago. de 2008
O tiro como modalidade olímpica
Ou perdemos o sentido de prioridades ou então estamos todos a dormir. Apenas na Questão dos Universais - blogue que visito com alguma regularidade - vi uma referência, dir-se-ia indignação, pela falta de atenção que este tema merece, relativamente aos outros dois.
Mesmo sem tomar partido consigo ver aqui um problema grave, actual e com necessidade de ser resolvido com urgência. O oportunismo desta "situação" é muito curioso.
Conveniência
Sem temas fracturantes (palavra que odeiam visceralmente por os fazer passar por patetas) refugiam-se no que vai aparecendo e esta história é um big nothing.
Entretanto o encontro de jovens bloquistas demonstra o quão diferentes são dos outros, como faz ver, e bem, FJV no post anterior.
7 de ago. de 2008
O aviso está dado
[O controlo da inflação]"é a nossa missão prioritária"
A honra devolvida
Começam já amanhã
Brassard na equipa técnica da Selecção Nacional
6 de ago. de 2008
E agora? Compra-se o quê?
Do Lionismo
"Lembrar que na construção de meu negócio não se faz necessário derrubar outro; ser leal a meus clientes e verdadeiro comigo mesmo."
5 de ago. de 2008
Um singelo regresso
Volto com a missão ingrata de ser um conservador num país decrépito, histérico e com défices humanos graves. Deparo-me com um cabeçalho onde alguém colocou um rabisco de um burguês católico armado em rebelde. E assim vai o mundo.
Coitadinhos...
4 de ago. de 2008
Contra factos...
Esta análise pode pecar por ser precoce e portanto, um mês não ser tempo suficiente para ver a progressão e o sucesso ou insucesso do aumento dos juros do BCE. Nós continuaremos atentos e cá estaremos para aplaudir ou criticar o Sr...
1 de ago. de 2008
Casualidade Estatistica???
"Confirma-se, pois, que o Tribunal Constitucional, no período de 1983-2007,
esteve politizado (na minha perspectiva desejável) e partidarizado (isso sim,
deplorável), e que esse padrão não foi alterado com a reforma de 1997."