17 de fev. de 2009

De que vale um relatório que se baseia em percepções e não em factos...

O episódio que aqui conto passou-se há já alguns anos. Na altura, via os jogos no camarote de uma conheciada empresa patrocinadora do clube e num deles - sinceramente não me lembro qual -fui surpreendido por um funcionário do clube que me pedia se o observador podia assitir dali ao encontro. Estava só com um amigo, espaço era coisa que não faltava e a companhia era bem vinda. Secretamente pensava (quiçá, pensávamos) poder influenciar a sua observação mas o tipo foi lesto a dizer que não queria ser incomodado e nem no intervalo se juntou à mesa para comer um daqueles saudosos preguinhos. Como já disse, não sei que jogo era, nem que avaliação teve o árbitro mas lembro-me do observador nunca olhar para a televisão onde podia ver as repetições e de esclarecer no fim que a observação é feita no momento, como se de um quinto árbitro se tratasse. Compreendo assim o relatório que hoje é noticiado no Público mas interrogo-me de qual a utilidade do mesmo...

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