12 de fev. de 2009

Do populismo

A viabilidade, e sobretudo a competitividade, de muitas empresas passa obrigatoriamente pela supressão de postos de trabalho. A organização deve ter apenas os empregados necessários e nem um a mais. Enquanto trabalhadores e políticos não perceberem isto não saíremos da cauda da Europa, onde nos encontramos, nem teremos indices de produtividade dignos. Portas, ao defender que uma empresa ajudada deve ser uma empresa obrigada a manter empregos roça o mais estúpido populismo, contribuindo para este ideia tacanha de manter artifialmente postos de trabalho que no médio/longo prazo transforma incentivos estatais em dinheiro deitado ao lixo. Manter emprego à conta de subsidios é um virus para qualquer empresa e deve ser evitado a todo o custo. Ao contrário, tornar as empresas competitivas gera riqueza e desenvolvimento criando condições para o surgimento de mais empresas e conseuqentemente mais emprego.

Este raciocinio não dá, obviamente, cobertura ao patrão que não está interessado na empresa e aproveita toda esta situação para despedir.

2 comentários:

Bulhão Pato disse...

Anda tudo atrás de votos. Vale tudo. Pode-se dizer tudo.
Estou admirado YuppieBoy, a malhar no CDS-PP. Sim Senhor.

Yuppie Boy disse...

Não sou picuinhas como o Santos... Por mim, malho em todos.