29 de jun. de 2008
O chinelo dos intelectuais
Uma familiar afastada fala sobre política, provavelmente influenciada por Menezes estar a almoçar ali ao lado. "Estava tudo mal no PSD", ouvi quando não consegui já que a minha atenção se focasse noutro ponto qualquer (tinha acabado de decorar os preços de todos os pratos do restaurante). "Agora pode ser que com a Manuela Ferreira Leite as coisas melhorem", alguém lhe tentou prometer e antes que a senhora que dizia coisas mais ou banais mas por isso acertadas retorquisse fosse o que fosse, perguntam-me, "não achas, Justiceiro, que as pessoas vão gostar dela?" "Se não se lembrarem que foi ela que aprovou o número do funcionários públicos e do que ela fez como ministra da educação, talvez consiga tirar a maioria ao Sócrates", disse, se calhar com exagero de confiança. Bem, saiu o discurso tudinho: A crise, a Europa, a Maria de Lurdes Rodrigues, o Mário Lino, a licenciatura, a Casa Pia, o apertar de cinto... percebi que a senhora era afinal do PSD. Uma elitista, mas do PSD. E antes de me conseguir concentrar em decorar os números de telefone do telemóvel depois de ter simulado a chegada de uma sms ainda a ouvi destratar, com nomes que nem eu uso, a ministra da educação. Mas o almoço foi bom, também falamos de doenças.
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