18 de out. de 2008

OE 2009 - Imposto sobre Veículos

Já muito se falou sobre este imposto. O velhinho Imposto Automóvel deu lugar, o ano passado, ao Imposto sobre Veículos. Neste último, os efeitos nocivos das viaturas no meio ambiente são muito penalizadores. O rumo traçado e pensado e traçado no passado é para manter e portanto, os efeitos no mercado deste imposto serão os mais díspares. De um lado os não poluentes que vêm aumentadas as isenções, do outro, os poluentes que ficarão mais caros. O aumento do preço final deste tipo de viaturas não será efeito de subida de taxas mas alteração de patamares. Contas feitas vão todos pagar mais pelo carro. A medida é para todos mas eu coloco-me já de parte. Não conto contribuir para a receita deste imposto tão-somente, porque não conto trocar de carro nos tempos mais próximos. A conjuntura não está favorável, para mim, bem como para outros que julgo tomarão igual atitude. Previsivelmente, o mercado automóvel entrará em contracção daí que suspeite da meta colocada pelo Governo no aumento de quase 17% deste imposto em 2009. E se o conseguir, será pelo aumento da carga fiscal e não pelo aumento da massa sujeita a imposto.
Em resumo, menos para os não poluentes, mais para os poluentes. Estes últimos são a grande maioria e o desincentivo do Estado agrava ainda a baixa de procura fruto da previsível recessão. Menos carros vendidos e receita aquém do estimado. Má decisão a meu ver. A forte componente ambiental livra a medida de um sinal vermelho.
Sinal amarelo

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