10 de dez. de 2008

Centro de Dia para Idosos Acttivos

Até os milagres têm o seu lado mau. Pelo menos, o milagre da tecnologia tem um péssimo. O meu computador de trabalho deu o berro. Do ligar até ao primeiro movimento do rato vão 20 minutos. Para colocar as "ferramentas" a trabalhar levei outrso 20. Sem pc e a desesperar decidi vir prá rua. O correio já se acumulava e num acesso, raro diga-se, de altruismo ofereci-me para tratar do assunto. Para quem nunca esteve numa Estação dos CTT este post poderá parecer ficcionado mas acreditem que é real. Atravessar a porta é ntrar numa realidade paralela onde o tempo corre a outra velocidade. Os números das "senhas", já de si escandalosos, passam à velocidade do eléctrico. Quando finalmente somos atendidos, notamos que afinal não são funcionários dos correios que estão atrás do balcão mas verdadeiros vendedores, - não quer um phonix?, - os miúdos adoram a Puccca!!!, - e o novo do Paulo Coelho que já vai na edição 33ª?. Pelo meio, lá vão pesando as 234567 cartas que tenho para enviar ao mesmo tempo que me lembram que posso adquirir sobscritos personalizados já selados e ainda poupar uns cobres, o que depois desta minha aventura me parece um excelente negócio mesmo que cada carta fique por 5 euros. Notei tambem a inter-ajuda e extrema desorganização, - foram precisas 3 funcionárias para em 10 minutos não encontrar o livro de receitas pequeno e de capa dura que a velhinha do andar de cima queria dar à nora, uma cabra sem modos e nada asseada, pelo Natal (há sempre o último do Paulo Coelho). E foi assim, que passei a última hora. Agora, e contagiado pela eficiência e dinamismo, achei por bem vir até casa... São boas, tivesse eu o último da Rebelo Pinto e seriam magnificas, estas manhãs de Inverno atrás da janela...

Um comentário:

Justiceiro de Fafe disse...

Tinham a "À espera de Godot"? Mas bom, bom era criarem um banco. Ah pois, tinha-me esquecido.