10 de dez. de 2008

O projecto de resolução que podia ter passado mas não passou

Conclusão pessoal sobre uma tempestade num copo de água:
1. Os deputados sempre faltaram. Não é de hoje, nem de ontem e muito menos é um problema do PSD;
2. São maioritariamente as figuras de proa, com responsabilidades dentro dos partidos, que faltam e para a não justificação oficial há quase sempre uma desculpa plausivél;
3. Paulo Rangel esteve no plenário, é um facto (pelo menos, a acreditar na informação oficial disponivel). Portas da Assembleia tipo "saco de gelo" (entra mas não sai) seria uma forma criativa de obrigar todos os deputados a comparecer. De outra forma, não vejo como Paulo Rangel, e outros líderes, poderão controlar a sua equipa;
4. No seguimento da conclusão anterior, concordo plenamente com Ferreira Leite, quando diz que a responsabilidade é individual, ilibando Paulo Rangel. Veremos se depois se retirarão responsabilidades políticas, nomeadamente, nas listas para as próximas legislativas;
5. Marco António Costa, tinha de falar. A necessidade de protagonismo é tal que até um ponto de borboto no cachecol da líder é razão para critica;
Último e mais importante. Não é liquido que com toda a oposição no hemiciclo, os deputados do PS que votaram a favor, o fizessem. É fácil a critica quando inconsequente, - desresponsabiliza e permite o soltar do enfant terrible. Já ao contrário, quando a posição tomada influência a posição global a pressão é outra e o "ganha-pão" pode-se sobrepôr à razão.

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