19 de dez. de 2008

Seremos sempre "os maiores"???

Para tudo existe uma razão lógica. Para tudo tambem, existe uma teoria da conspiração. Não raras vezes, coincidem as duas. A teoria que a seguir escrevo não é minha e devo dizer que fico algo céptico que tamanha orquestração seja levada a cabo no entanto, e como em todas as boas teorias da conspiração, há fragmentos que encaixam.
São históricas as desigualdades entre países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Durante séculos, a Europa e durante décadas a América do Norte, alimentaram guerra e guerrilhas espalhadas por África, Ásia e América do Sul. Esta foi a fórmula encontrada para cortar o desenvolvimento dos países e manter a hegemonia do eixo Europa-América, a Rússia tem tambem um papel importante. Esta fórmula, assente numa filosofia bonsai, foi sempre maquilhada por ajudas alimentares, perdões de dívida e outros pós de arroz de um lado, e AK's47, O Capital e a Riqueza das Nações por outro. O potencial foi sendo sempre podado e as "plantinhas" controladas. Esta crise revelou que afinal não era tanto assim.
Um grupo impulsionado pelo petróleo e outro pela mão-de-obra e regimes politicos favoráveis, deixaram "em vias de desenvolvimento", para vestir a roupa de "emergente" e são hoje potenciais potências, havendo já certezas tão grandes como China e India. Conseguiram gerar riqueza e fizeram-no suportados numa balança comercial onde as exportações são sempre superiores às importações. Angola cresceu 20% em 2007 e teve um excedente orçamental a rondar os 8%. O rebentar da crise financeira trouxe a certeza. A alta finança Chinesa acudiu os Estados Unidos, a Venezuela substituiu o FMI nos empréstimos aos vizinhos, os Árabes alimentam a "indústria do luxo" e Angola começa a espalhar os petrodolares pela nossa economia. A hegemonia tem os dias contados...
Alertados mas incapazes de usar as "armas" do passado, os EUA, e a Europa na retaguarda, deram inicio ao plano b e tentam "castigar" os emergentes. A forma encontrada foi o petróleo. E é aqui que a teoria da conspiração começa: - a ideia é desvalorizar o petróleo, em todas as frentes apostando nas renovaveis, cuja tecnologia e produção é maioritariamente ocidental, ao mesmo tempo que se tenta limitar a exportação de petróleo falseando niveis de reserva, mapas de procura e com isto manipular o mercado fazendo baixar o seu preço*. Não passa de uma teoria, mas dá que pensar...
*o corte de produção anunciado na quarta foi mesmo de 2 500 000 barris em estimativa, e perto dos 4 000 000 reais. Foi o maior corte da história e que mesmo assim não se reflectiu no preço por barril tendo mesmo descido, ainda que marginalmente, o seu preço.

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