21 de nov. de 2008

BPP - the day after

Haverá a falência de um Banco em Portugal? Será o BPP? Eu responderia não às duas. Mas com calma e com algumas ressalvas. O estado de alguns bancos Portugueses é débil, - todos de pequena dimensão mas suficientes para lançar o pânico. O Finibanco parece ter encontrado a tábua no páis vizinho e Horácio Roque jura a pés juntos que a sua instituição está agora no bom caminho (frutos da agressiva campanha de renovação de imagem). Falta o BPP de João Rendeiro, que tem alguns pontos a seu favor que poderão levar o supervisor ou mesmo o Governo a estenderem a mão:
. Desde logo a manutenção do estado de aparente acalmia que se podia transformar completamente com o colapso de um banco. Governo e BdP farão os possiveis e os impossiveis para que tal não aconteça.;
. A alavancagem do BPP era baseada na participação dos seus clientes pelo que a sua falência iria lesar "depositantes", algo que Teixeira dos Santos disse que não aconteceria;
. O seu lucro baseava-se em práticas de alto risco que levaram a uma descapitalização forte da qual, por falta de regulação e fiscalização o BdP é co-responsavel. O estado de fragilidade de Constâncio poderá ser favorável ao anuir do Governo e BdP para que não surja mais uma bomba;
. O modelo de negócio do banco é bastante rentável e o banco pode ser sólido bastando para isso, que se aumentem liquidez e margens de segurança que permitam ultrapassar crises como a que vivemos.

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