10 de nov. de 2008

Um corte necessário e a oportunidade que não podem perder

A Comissão Europeia propõe um corte radical na captura de pescado. (Notícia Proposta). O sector das pescas é já um sector em crise. Um sector obsoleto que não conhece as palavras mudança ou inovação e que portanto, está limitado na sua adpatação e resposta à dificuldades que se lhe deparam. Este corte na captura de algum pescado, proposto pela Comissão Europeia é mais um rude golpe nesta profissão, já de si diminuida. Mas é um corte necessário e urgente. A captura superior à "reposição" do nível das espécies terá um resultado catastrófico a médio longo prazo. Ver exemplo das raias e dos tubarões. Este corte que se quer tão curto quanto possível e que reponha as populações, deve ser aproveitado para a adaptação e preparação para os novos desafios. Este corte trará novos subsidios compensatórios de diminuição de actividade. Tais subsidios devem ser usados no desenvolvimento e não para encostar uma classe, já de si encostada.
As medidas apontadas pela Comissão vão ainda no sentido de tentar acabar com o flagelo da pesca ilegal. A luta tem de ser determinada e incansável. Não há qualquer vantagem em deixar que "piratas" pilhem uma riqueza sem regras e sem escrupulos. Acções com a Greenpeace no Porto de Aveiro, são de condenar pela sua ilegalidade, mas deviam servir de alertas. O barco de Silva Pereira que figura na lista de barcos piratas tem de ser investigado. E caso seja culpado, deve pagar... de preferência, caro.

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