7 de nov. de 2008

Mudam as personagens mas a história repete-se

O Público noticiava ontem, um suposto desfalque dado por Vale e Azevedo ao BPN. Mais grave do que o "roubo" qe agora será pago pela compradora Caixa, é o que leva a que situações como esta aconteçam na banca, e isto, de uma forma mais ou menos transversal. Durante anos, o movimento de conta, foi garantia suficiente para a banca. As "entradas" que cada cliente apresentava eram tidas como rendimentos e a sua proveniência não era questionada. Hoje, felizmente, a realidade é algo diferente mas há ainda um longo caminho a percorrer. Para que o sistema fiscal seja justo, temos de ser todos taxados pelo que ganhamos e não pelo que dizemos que ganhamos. A legislação bancária aprovada, não sei datas, artigos oucódigo, é agora mais apertada e responsabiliza instituição de crédito e cliente em caso de prova de fuga ao fisco. Este medo faz com que hoje situações como a de Vale e Azevedo sejam mais dificeis de existir. Não porque haja mais seriedade mas porque o preço do crime subiu. Hoje, o suporte documental das operações é tudo e a "palavra" nada. No bom caminho, pelas piores razões...

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