5 de nov. de 2008

Uma culpa poligâmica

É necessário não perdermos o norte. Nos últimos dias, o meu entusiasmo com a eleição americana foi grande. Mas é preciso assentar ideias e olhar à nossa volta. Temos um problema grave na democracia portuguesa.
Toda esta questão do BPN leva-me a uma pergunta muito simples: se o banco existe desde os inícios dos anos 90, se desde aí até hoje passaram cinco - 5 - executivos pelo governo português, digam-me como é possível que ninguém tenha dado conta do que se passava na referida instituição bancária? 
Ouço por aí comentadores nos media a dizer que toda a gente sabia do que se passava. Se assim é, se era do conhecimento público as negociatas do BPN, então responsabilize-se também politicamente quem devia ter detectado tais irregularidades. 
Estou no meu pleno direito de achar que o Estado mais uma vez demonstrou que não é uma pessoa de bem e que o regime está podre.

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