4 de nov. de 2008

Da (des)responsanbilização

É comum ouvir a oposição pedir cabeças quando algo corre mal (Paulo Portas é o exemplo mais recente). É quase acto-reflexo. Os Governos têm alguma tendência para aceder a tais pedidos. Livram-se do problema e fazem tábua rasa. A oposição aplaude e fica inchada pensando que fez valer a sua oposição junto do poder. Com papas e bolos...
Já para o contribuinte, a situação muda de figura. Não tem voto na matéria e vai arcar com as consequências, quanto mais não seja em desperdicio de impostos. E é esse desperdicio que tem de ser responsabilizado. Não basta tirar o galo do poleiro. É preciso que o galo pague o prejuízo e seja responsabilizado pelos danos que a sua acção (ou inacção no caso de Vitor Constâncio) causou. Enquanto discutirmos cargos e não discutirmos penalizações não conseguiremos mais do que alimentar uma classe política podre que se vai revezando entre si.

4 comentários:

Casca de Carvalho disse...

Este post é sinal do total desnorte do postador.
Meu caro, vamos lá ver se você consegue ter um caminho certo. Está difícil.
Não é preciso atacar o Dr. Portas para dizer que é um tipo sensato. É que neste caso o Dr. Portas tem razão. Se há uma falha na supervisão, se já não é a primeira vez e o governador do BP não assume responsabilidades, então é de bom tom que seja demitido.
Outra coisa é responsabilizar quem colocou o Banco nesta situação. São duas coisas diferentes, compreende? Uma tem contornos políticos e a outra tem contornos penais. Compreende?
É que uma diz que o Dr. Constâncio foi incompetente. A outra diz que ele é um criminoso, compreende?
Vá. Vá lá descansar que é tarde e você está baralhado. Compreendo que sejam muitos conceitos para decorar em tão pouco tempo.

Yuppie Boy disse...

O post é uma reflexão sobre um comportamento tipo que usa os recentes acontecimentos no BPN como exemplo. Particularizar e mais das vezes distorcer a discussão por isso prefiro falar em abstracto. Na minha opinião deve-se penalizar quem errou e depois ver se há ou não necessiade de substituição. Já para o poder político, basta substituir e com tal acto encapotar o sucedido.

Casca de Carvalho disse...

Então deixa-se ficar?
Você é um tipo limitado ou então quer tanto agradar e dar ar de sensato que perde noção da realidade.

Yuppie Boy disse...

O post é uma reflexão sobre um comportamento tipo, que usa os recentes acontecimentos no BPN como exemplo. Particularizar é mais das vezes distorcer a discussão por isso prefiro falar em abstracto. Na minha opinião deve-se penalizar quem errou e depois ver se há ou não necessiade de substituição. Já para o poder político, basta substituir e com tal acto encapotar o sucedido.