A grande diferença que separa o BPN do BPP é o camião TIR de ilegalidades que se praticavam no primeiro. De resto, os casos são muito parecidos, se não, vejamos.
Teixeira dos Santos diz que não há risco sistémico, e eu concordo, se o BPP falir. Já no caso do BPN, o Ministro julgou ao contrário, o que é no mínimo discutivel. E isto, pelas dimensões dos bancos em causa. Um representa 0,2% o outro, é um gigante e representa 2. Contas feitas, um tem direito a 45 milhões, o outro a 450 milhões mas há más linguas que falam em mil imagine-se. Tambem os depósitos separam as instituições, - se no BPP eles chegam por transferência, no BPN chegam tambem por depósito ao balcão. De qualquer uma das formas, é dinheiro do cliente, o tal individuo a quem Teixeira dos Santos prometeu garantias do dinheiro depositado, ou estou enganado?
As duas razões mais apontadas pelas auroridades para deixar cair o banco, têm toda a razão de ser mas o precedente BPN vem estragar as contas. Como não creio que o governo contrarie Vitor Constâncio, só posso concluir que afinal, o crime compensa e que o BPP vai ter de encontrar o seu caminho sozinho, - que ao que parece é mesmo a soluçaõ.
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