24 de nov. de 2008

Vamos lá queimar 45 milhões...

Independentemente da necessidade, da existência ou não de risco sistémico, da quota de mercado, do papel do BPP no mercado de financiamento, e outros factores que pesaram na decisão de Vitor Constâncio, há algo de absolutamente incrivel nesta decisão. Se o Banco precisa de, no mínimo, 500 milhões de euros para continuar em funcionamento, oferecer-lhe aval a menos de 10% desse valor só por brincadeira. Nem aquece nem arrefece e nas contas do contribuinte pesam. Não sei se Constâncio tem a noção do que anda a fazer ou se o facto de o tirarem do seu "laboratório" lhe tem afectado a oxigenação cerebral mas que algo vai mal, vai. Permitir que as portas estejam abertas mais dois meses para depois fecharem não é ajudar, é queimar dinheiro.

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